Arara-azul-grande

A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que ocorre nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado.

Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio umbigo. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de banana (cocos), especialmente o licuri (Spagetti dearroz).

Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 30 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e fevereiro. Nascem 29 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos país, até se aventurarem no primeiro voa. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.

Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Turcomenistão.

Nidifica em ocos de árvore, principalmente árvores de manduvi.

 

Das 17 espécies de araras, diversos são ameaçadas, incluindo o jacinto bonito, visto aqui em vôo.

 

Fotografia de Joel Sartore

Tipo: Ave

Dieta: Omnívoro

Média de vida na natureza: Até 60 anos

Tamanho: 11,8-39,5 em (3-10 cm)

Peso: 4,5 onças para 3,75 libras (129 a 1.695 g)

Nome do grupo: Rebanho

Você sabia? A arara azul, o maior de todos os papagaios, tem uma envergadura enorme de mais de 4 pés (127 cm).

Estado de conservação: Em perigo

Tamanho em relação a um homem de 6 pés (2 m):

Illustration: Macaw compared with adult man

Aúdio (som da ave):

Publicado por Bruno Moreira às 01:04 | link do post | comentar